“PAREDÕES” DE SOM ESTÃO TERMINANTEMENTE PROIBIDOS EM MUCURI


Câmara atende recomendação do Ministério Público e intensifica advertência

 

 

Atendendo disposto na Recomendação nº 001/2023, assinada por Bernardo Barbosa Sarkis, promotor de Justiça substituto da Comarca, o presidente da Câmara de Mucuri, Alexandre Deolinda Seixas (Xandão Seixas – PSC) determinou à Diretoria de Comunicação intensificar a publicidade das medidas de controle sonoro para prevenir e reprimir a poluição sonora em áreas residenciais e nas vias públicas do Município.

 

No documento do Ministério Público (MP), o promotor faz alusão direta aos equipamentos de som de altíssima potência, conhecidos como “paredões”. Também orienta a Prefeitura a não conceder alvarás ou proceda à cassação de funcionamento e de utilização de equipamentos sonoros aos estabelecimentos comerciais que não atendam as legislações municipais, estaduais e federais referentes ao assunto.

 

O MP recomenda aos órgãos municipais competentes a efetiva cooperação com a Polícia Militar e a Polícia Civil, assegurando-lhes todos os meios necessários e disponíveis ao Poder Público municipal, nas ações que visem à prevenção e repressão da poluição sonora.

 

Em suma, está terminantemente proibida a realização de “paredões” em veículos de qualquer espécie e a utilização de equipamentos que produzam som audível pelo lado externo, com desrespeito às normas da ABTN (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que regulamentam o assunto, (ABNT NBR 10151 e correlatas), que perturbem o sossego público.

 

PRISÃO PARA QUEM DESRESPEITAR

 

O descumprimento sujeita o infrator:

I – À prisão em flagrante delito (art. 54, Lei 9.605/98 – pena de reclusão de até 4 (quatro) anos e multa);

II – À apreensão de todos os instrumentos sonoros e a retenção do veículo automotor (art. 25, caput, e § 5º da Lei 9.605/98);

III – À contravenção do inciso III do art. 42 do Decreto-Lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais);

IV – À infração do art. 228 da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro).”

 

Veja a íntegra da Recomendação.

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